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03 novembro 2011

Introdução


LIVRO:  Q U E M  S A B E ?
RESUMO

O conhecimento e a Sabedoria
         Desde a antiguidade o homem busca o conhecimento de si e das coisas, e quer saber sobre o futuro. A morte é seu maior inimigo, o medo o faz usar a inteligência para escapar dela, e o incentiva a querer dominá-la pelo conhecimento. Deus é o apoio que ele encontra nos momentos de desespero e angústia, e nele acha forças e coragem para seguir sua pretensão. Assim nasce a religião, e se desenvolvem as crenças. O atual Oriente Médio é a região do mundo onde deve ter surgido a escrita, logo a civilização e a história. Naquele tempo religião e filosofia só existiam no livre pensar. Mais tarde, quando o Império Romano se tornou Cristão, o homem (ocidental) perdeu a liberdade de crença, pois teve que seguir um método religioso. Com a queda do Império no ocidente a Igreja passou a controlar a crença, e o conhecimento se limitava às suas interpretações da Bíblia. No fim da Idade Média, a igreja transformou alguns de seus centros de formação em universidades abertas, e ensinava a Bíblia, alguns filósofos, política, economia e metafísica (era a Escolástica). A partir de 1350, surge nas universidades (da igreja) o interesse pelas artes, pela arquitetura, por outros filósofos, e pelo conhecimento religioso pagão (não judaico), e a igreja reprimiu. Foi o início do renascimento (e do humanismo), que teve seu auge no século XVI. Este movimento fez que se ampliasse o conhecimento com ideias vindas da nova filosofia e das crenças não judaicas.
         O conhecimento evoluía, e a falsa ideia de liberdade causou a separação entre o estado, os intelectuais e a igreja. Em busca de liberdade esqueceu-se da qualidade, negligenciou-se a avaliação moral do conhecimento, e se deixou de discernir o que era próprio e impróprio. Definiram que a ciência não deveria analisar o caráter do conhecimento. O direito de acesso às filosofias e às crenças antigas era mais importante que a avaliação moral delas. E o homem passou a ser o padrão. Surge o humanismo. Ele elevou a anti ciência (o mal) à categoria de ciência. Promoveu o lado negativo da vida, e contaminou o homem comum com esta filosofia. Por exemplo: existe a educação, o amor, o romance, que constroem a família, mas em contra partida se incentivou o desrespeito, o sexo livre, as drogas, a violência, e a animalização do homem, que destroem a família. Existe a boa linguagem, boa revista, boa música, bom filme, boa mídia, mas em contra partida há a gíria e a pornografia, que as degradam. O humanismo dá a todos estes modos de vida o mesmo valor, ou seja, desprezou seus valores. O mal passou a ser igual ao bem, e como o homem tende ao mal, isto foi um incentivo para o mal ser querido, seguido, aplaudido, e consequentemente dominar. Foi a derrota final do bem na sociedade. O homem trocou sua chance de ser livre, pelo direito de satisfazer sua vontade. Trocou a liberdade pela libertinagem, o dever (a justiça) pelo direito. O bem passou a ser algo desprezível, e degradante, pois o mais importante é o direito. Pelo direito se pode fazer tudo, basta autorizar na lei. A ignorância e o mal vencem, e a escravidão se instala. Assim o homem vive no mal, pratica-o, depende dele para viver, e acha-o bom.
       Mas só o conhecimento (do bem) é a verdade que liberta, é a verdadeira filosofia, e a sua prática é a sabedoria. A Sabedoria dá a vida, ela é o fruto da ‘árvore da vida’, que só frutifica em quem sabe viver com ela. O princípio da Sabedoria é o temor a Deus (ao dever e à justiça). Por isso neste livro tenho a pretensão de levar a você leitor, os princípios deste conhecimento. Quem sabe se a minha certeza também seja a sua? Ou se eu estiver errado, que meu erro esclarecerá sua dúvida, e pode fazer crescer seu saber? QUEM SABE?


SOBRE O AUTOR: 
Hércules Plutão Fontana, nascido em Colatina, no Espírito Santo (Brasil), em 1952. Formou-se em engenharia pela UFES, em 1975. Nasceu numa família católica, não praticante, e assim permaneceu até se aposentar, quando passou a frequentar a Igreja do bairro, e teve o primeiro contato com a Bíblia. Interessou-se pelo assunto, e para conhecê-lo melhor leu sobre doutrinas de outras igrejas cristãs e filosofia. Comparando filosofia e religião viu que há diferenças entre elas, mas podem convergir, basta uma se apoiar na outra, e encontrarão o raciocínio antigo que foi perdido. Isto o levou a escrever seu primeiro livro sobre o tema, voltado para o jovem principiante, em 2005. E em 2010 escreveu este para completar o assunto.


SOBRE O LIVRO:
O autor fala sobre o homem e a religião. Mostra os ensinamentos bíblicos com nova ótica, linguagem simples e acessível sem ser superficial. Ao contrário, com linguagem simples consegue transmitir ensinamentos profundos de filosofia cristã. Sua linha de comentários explora três direções a igreja, o homem e a filosofia. Segundo ele, a igreja prefere o mito, a celebração e o louvor, o homem prefere o mistério e a superstição, e a filosofia quer conhecer sempre mais mesmo que seja o lado mal. Ele consegue misturar estas três tendências num comentário rápido e bem organizado.


PROPOSTA DO AUTOR:
Mostrar ao leitor que a Bíblia ensina que somente Deus é metafísico, imaterial. Que seus atributos são sensíveis, pois são espíritos vindos de sua Santidade para nos recriar. Os demais conceitos religiosos são comportamentos que existem, e que devem ser praticados enquanto vivemos. Qualquer teoria que transfere estes conceitos para o mundo metafísico não é bíblica, e se torna superstição.




DOXOLOGIA (parecer final):
Antigamente todo líder era um deus, porque representava poder e riqueza. Cada sentimento e cada atividade humana também tinham seus próprios deuses. Ainda hoje, como antigamente, a riqueza, o poder e algumas pessoas são deuses, porque um deus é o que (ou quem) toma conta do nosso pensamento. Antigamente cada deus tinha um porta-voz para mostrar sua vontade, que eram seus sacerdotes. Ainda hoje continua assim.
Antigamente, como hoje, um destes deuses é ‘o bem’. Seus adeptos só querem (de fato) o bem de todos (não só o dele). Entenda por bem: liberdade, verdade, amor, alegria, vida, paz e outros milhares de virtudes, as quais não admitem outros deuses senão o bem. Este é o Deus Único, o monoteísmo. Seu sacerdote eterno é seu Cristo, o Senhor dos que nele creem. E só há uma verdade, que é o bem.


BIBLIOGRAFIA
Teologia Geral
BÍBLIA SAGRADA Editora Ave Maria 114ª. edição. Referências no blog Doutrinas Bíblicas.

Cap 8 - Cristo
DANIELOU, Jean, MARROW, Henri
Nova História da Igreja Vol. I. cap V. Ed. 1984

Cap 11 - O Pensamento Humano
DURANT, Will
A História da Filosofia
Nova Cultural, SP Os Pensadores, cap. X. Ed 2000


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