CONCEITOS INICIAIS
Do Dicionário Léxico (internet).
Criar é: 1- fazer uma coisa nova
2- educar (ex: criar os filhos)
3- promover a reprodução (ex: criar galinhas)
Sinônimos de criar: compor, conceber, fabricar, gerar,
imaginar, inventar e produzir.
Emanar é:
1- Espalhar-se em pequenas partes, desprender-se,
emitir-se.
2- Decorrer ou ter origem em algo, nascer ou resultar de.
Sinônimos de emanar: derivar, lançar, proceder, provir,
vir.
Teologicamente - Deus é eterno, não muda,
é 'ser' em potencial, sempre criando. Supomos que Deus pense em algo, imediatamente este algo
se torna existente no mundo físico como algo novo, mas não é novo na mente de
Deus. Então teologicamente criar é fazer existir, é dar vida material, sem que aquele que cria perca substância. Deus não perde sequer uma minúscula parte de
si, porque Ele é imarcescível, não muda nem diminui nem aumenta nem murcha. Ele cria,
e dele nada emana.
AS NATUREZAS NA CRIAÇÃO
Síntese: Na criação há duas naturezas a material e a
espiritual.
Comentário 1:
A criação é a vida que se
materializa a partir da ação da substância única, que é Deus. Ele também pode ser conhecido por suas características, como ser, vida, bem, verdade,
amor. A criação é viva e finita, ou seja, precisa ser sustentada. A criação
recebe a vida de Deus, mas a vida não sai de Deus porque Deus a cria (faz surgir
do nada), e a mantém. A sustentação também é chamada de
providência e procriação.
O universo contém galáxias, estrelas, planetas e em
especial a Terra. Nela há minerais, água, ar, vegetação e animais; e entre eles
o homem. Tudo com vida, e a vida é ciência de Deus. Conhecer esta ciência é
adquirir consciência. Esta ciência é a engenharia, forças, movimentos e
equilíbrio do universo. Os minerais se diferenciam por seus átomos e cristais.
Os vegetais, em formas, flores e frutos; em beleza, cores, sabores e perfumes.
Os animais têm graça e vitalidade. Mas só Deus é substância infinita, e sua
eternidade não é de tempo, mas de domínio e poder. A criação é finita, se
deteriora, e acaba.
As coisas
criadas podem ser:
1- quanto à natureza: material ou espiritual.
2- quando a aparência: visíveis ou invisíveis.
A criação visível são os homens,
os animais, os vegetais, os minerais, os astros e as estrelas. As invisíveis
são energia, ondas, magnetismo, vibração, pensamento. Todos são de natureza
material. As coisas espirituais são imateriais e finitas, e são chamadas de
espíritos. Existem dois tipos de espíritos os celestiais: anjos ou virtudes criados
por Deus, e os espíritos do mundo criados pelos homens.
Toda criação tem as duas
naturezas. A matéria forma o corpo, o espírito dá vida, e sustenta. No homem a
união de matéria e espírito forma a alma ou consciência.
Antigamente acreditava-se que só
o visível era matéria, e o invisível era espírito, e ainda hoje muitas pessoas
pensam assim. Mas tudo que depende de matéria para existir é matéria, mesmo que
seja invisível, como o átomo, a célula, a vibração, a energia, o magnetismo, o
pensamento. O que é espiritual não tem nada de matéria, nem depende dela para
ser. É desconhecido, e não pode ser estudado, nem medido. É metafísico, estão
fora do mundo físico, e por isso são chamados de espíritos.
A criação pode ser:
1) quanto à natureza: material e espiritual.
2) quanto à origem: divina e humana.
3) quanto ao caráter: bem e mal.
4) quanto ao ser da substância: infinita e finita.
Tipos de criação:
1) Origem humana e material: É invenção, tecnologia e
mutável.
2) Origem humana e espiritual: É técnica, ilusória, emotiva
e mídia.
3) Origem divina e material: É criação, científica e
natural.
4) Origem divina e espiritual: É ciência, racional, eterna
e sensível.
5) Só Deus é substância e infinito.
A substância infinita subsiste
por si, e é ‘ser’, verdade e criação. A substância finita não subsiste, e é
‘estar’, realidade e criatura. As ciências do homem vêm de Deus pela natureza
(material), onde são descobertas e estudadas, e pela natureza espiritual vêm o
entendimento delas. A descoberta vem de Deus, e ocorre quando um espírito
mostra ao homem a ciência, e inspira sua aplicação. A invenção vem do homem que
estuda a natureza, depois copia a técnica. Não há objeto espiritual,
mas espíritos que fazem o homem ter ideias, e imaginar coisas.
Comentário 2:
Os limites entre o espiritual e o material.
Sabe-se que é material tudo o
que é físico, seja visível ou invisível. É errado pensar que por ser invisível
não é matéria, então energia, magnetismo, vibração, ondas, calor, som, luz, ar,
éter e outros elementos são matérias, e pertencem ao mundo físico.
Já as ações humanas são
comandadas por espíritos, que atuam na vontade do homem, e inspiram o que fazer.
Estes espíritos podem vir de Deus ou do homem. As ações que vêm de Deus são espirituais
e boas, pois são feitas por amor sem nenhum interesse. Ações que vêm do homem
são más, interesseiras e materialistas, e são frutos da vontade humana. Exemplos.
- Dar comida ou dinheiro ao faminto é espiritual, mas se
for para que ele saia da frente da casa, ou poque se acha bom, passa a ser material.
- Fazer orações, sacrifício físico ou atividade religiosa é
espiritual, mas se for para obter algo tal como milagre, salvação, passa a ser
material.
- Fazer caridade pensando em obter uma graça, ir para o
céu, reencarnar melhor, ser curado, ser abençoado, prosperar é material, porque
a caridade (espiritual) é dar sem receber nada em troca.
Aqui volto a falar sobre a
natureza dos anjos. Os anjos são as mensagens (virtudes, bênçãos ou graças) vindas de
Deus para ajudar as pessoas, que podem
escolher, aceitar ou rejeitar. O materialista só identifica a 'bênção' de
Deus (anjo) quando há ganho material, como saúde, prosperidade, sorte no amor e
nos negócios. Assim sob o aspecto humano pode-se dizer que existem anjos bons e
maus. Os anjos bons são espirituais e verdadeiros. Os anjos falsos são criação do homem materialista, são os demônios.
Comentário 3:
Monoteísmo e panteísmo.
Há uma corrente filosófica religiosa, o panteísmo, que diz que tudo tem substância
eterna, e está unido a Deus (Deus Uno), portanto é parte de Deus. Não há
criação, mas emanação de espíritos puros, e Deus é o local onde estão os espíritos e puros. Os espíritos puros vibram unidos (na mesma frequência), e emanam deste 'local' gradual e
ordenadamente, e em ciclos, se materializam até a condição humana. Passam por
vários estágios através de encarnações. É a expansão cósmica ou queda e
degeneração dos espíritos. Quando todos deixam de ser puros, começa o retorno dos
primeiros que se purificam, é o ciclo de evolução ou
contração cósmica.
Esta filosofia se classifica como espiritualista,
mas confunde vibração com espírito, porque na antiguidade se chamava de espírito tudo que era invisível. Fala de
encarnação e materialização, e isto é materialismo. No monoteísmo, Deus é Único (e
não Uno), porque é a Única substância (Único Ser eterno). É eterno e imarcescível, nada emana dele, porque ele não se altera. Toda criatura tem um
contato com o divino, pois ela tem as leis que a criou (o DNA e os
instintos), e a sustenta e recria, como prova de filiação ao criador.
A CRIAÇÃO
Síntese: O poder de Deus em ação cria coisas, conforme a
ciência que lhe é apropriada.
Comentário 1:
Para o homem criar alguma coisa, ele tem a ideia, projeta-a
e depois executa. Para criar precisa-se de conhecimento (ideia e projeto) e
ação (execução). O homem cria quando um espírito lhe dá ideia do que criar. Por
exemplo: para fazer um bolo, o espírito dá a ideia do bolo, a receita deve ser conhecida,
quem teve a ideia entra em ação, e faz.
Tudo o que existe foi criado pelo poder de Deus, com sua
ciência e Espírito. Deus é fonte de toda ciência e princípio de toda ação.
Quando a ciência entra em ação há criação. O conhecer reage com o saber, e cria
conforme o que sabe, e conhece. Deus é infinito, tem a ciência de tudo. Seu
espírito é sempre ativo em criação e procriação (sustentação). A criação tem as
formas e as características dadas pela ciência que lhe deu origem, e lhe
individualiza. A criação não é Deus, nem é parte dele, nem sai dele, nem evolui
dele, mas é consequência (obra) de seu Ser.
A criação forma a realidade material visível ou sentida
(sensível). É finita, e precisa ser sustentada por Deus a cada instante
(procriação). Mas a ciência e a ação são poderes de Deus, imutáveis, infinitos
e eternos, não variam, são sempre os mesmos. Não se desgastam, e formam a
Verdade (absoluta). Assim o poder infinito e imutável de Deus é o criador, e a
criação é a realidade temporal e mutável.
Comentário 2:
Degeneração e evolução.
A base de toda matéria é o átomo, e sua estrutura segue as
leis da criação dos átomos. Variando-se a quantidade de elétrons, formam-se
substancias diferentes. Os átomos não se reproduzem, e são estáveis (exceto os
radioativos). Ligando-se átomos específicos formam-se moléculas específicas.
Juntando-se moléculas adequadas, forma-se a célula, que é a base da vida. Os
átomos não se reproduzem, mas as células, que são feitas de átomos se
reproduzem. Como isto é possível? Como pode um conjunto de átomos, organizados
aleatoriamente se reproduzir? Pode ser que as células não se formam
aleatoriamente, mas são criadas segundo uma lei que prevê sua reprodução. Na
reprodução, transmitem uma carga genética contendo esta lei, e esta genética
não se altera, mantendo a espécie estável.
Há diferenças entre os indivíduos de uma espécie, pois numa
crise uns sobrevivem, outros morrem, dependendo destas diferenças. É a seleção
natural, onde sobrevive o mais adaptado (não o melhor). Neste caso a espécie
empobrece, porque perde as características ‘frágeis’ dos que não sobreviveram.
Isto é degeneração, que persistindo poderá formar uma subespécie, e até levar à
extinção da mesma. Neste caso não houve evolução, mas degeneração da espécie.
A CRIAÇÃO UNIVERSAL
Síntese: Para existir precisa-se de ideia, projeto e obra.
Comentário 1:
Teorias sobre a criação do universo:
1- Teorias bíblicas da criação e da determinação
2- Teorias da evolução ‘espiritual’ (diversas).
Teorias sobre a criação dos seres vivos:
São as mesmas da criação do universo, incluindo-se:
3-
Teoria da evolução das espécies ou biológica (Darwin)
Análise destas teorias.
1- Teoria bíblica da criação (criacionismo e determinismo).
a) Deus criou tudo já adulto
(criacionismo) em seis dias, e no sétimo descansou.
b) Deus criou tudo na forma
embrionária (DNA), e a partir daí tudo se desenvolveu (determinismo).
Deus teve a ideia de criar o universo e a natureza.
Criou o princípio dos céus (o espaço) e da terra sem forma
e vazia (a matéria).
Com sua Palavra e Espírito:
No primeiro dia criou a luz.
No segundo criou o céu terrestre (a atmosfera).
No terceiro criou os continentes, mar e vegetação.
No quarto criou fez os astros e estrelas, os dias e noites
(o movimento dos astros).
No quinto criou os seres vivos por espécies.
No sexto criou os animais domésticos e o homem.
Fez o homem sua imagem e semelhança.
Há uma polêmica entre os
estudiosos sobre a tradução dos primeiros versos do livro do Gênese. O livro
diz:
‘No princípio criou Deus os céus e a terra. E a terra era
sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o espírito de Deus
se movia sobre a face das águas. E disse Deus: haja luz. E houve a luz’.
Minha versão: Deus pensou criar os céus e a terra. Uma terra descaracterizada e
desabitada, onde nada se conhecia. O Espírito de Deus (entendimento, saber) se
movia (aguardando ordens). Deus disse com conhecimento (ciência passiva): Faça
a luz. E seu espírito (ciência ativa) fez aquilo que haveria de ser luz. Contou-se o primeiro dia da existência.
2- Teoria da evolução biológica das espécies, baseada em
Darwin.
A natureza foi criada por
evolução aleatória (não ciente, sem ciência!!) a partir da reação de Carbono e
Hidrogênio formando as primeiras moléculas orgânicas. Com o tempo, elas se
agregaram até formar proteínas, e depois células. Este foi o primeiro ser vivo.
Ele se multiplicou, evoluiu, formou outros seres unicelulares, que evoluíram
para seres mais complexos. Durante o processo houve a diversificação de
espécies até chegar aos animais e ao homem. Não se sabe se isto continua acontecendo nos dias de hoje.
3- Teoria da evolução ‘espiritual’ (reencarnacionismo)
a) Preâmbulo.
A evolução espiritual é um agrupamento de crenças antigas
ensinadas até hoje por ocultistas e esotéricos, que as mesclam com a teoria de
Darwin. Acho que Darwin foi influenciado por estas crenças, mas hoje elas estão
separadas. A teoria de Darwin é considerada científica, mas as crenças não.
b) O que é a evolução espiritual?
No princípio os espíritos são puros, e vibram unidos numa
mesma frequência formando uma consciência una (caós). Alguns começam alterar a
vibração, perdem a pureza, e se desunem, é o processo de ‘queda’ dos espíritos.
Muda a vibração, e se materializa nas formas: etéreas, vento, turbilhão de
vento, turbilhão de fogo, como corda de coalho de leite, como corda de ovas de
peixe, como sequencia de ovos de ave, filas de seres angélicos, linha de anjos
e finalmente homens. Cada estágio emana corpos de acordo com o carma, passando
a formar o cosmo.
Quando na forma de
planetas evoluem por sete continentes.
O espírito deixa a
consciência pura, e passa por ciclos de formação (ronda). Cada ciclo tem sete
rondas, cada ronda tem sete raças, cada ronda dura um yuga. A formação material
(rondas) passa pelas fases: vibração, mineral, vegetal, animal e humano. A
formação espiritual (as raças) passa por: ser divino, anjo, anjo-humano e
humano. O espírito evolui por reencarnações sucessivas, e quando todos retornam
à consciência pura termina o ciclo, e se inicia novo ciclo. A formação é a fase
ativa, ou expansão. O retorno à consciência (pralaia) é a purificação ou
evolução espiritual. Segundo a crença, hoje se está próximo ao mavantara
(máxima expansão) continente 5, ronda 4 e raça 5.
c) A Bíblia não fala de encarnações, pois ela trata do
homem psicológico (alma). Mas a parte material do homem é explicada pela
própria ciência, por isso faço a tabela abaixo explicando as fases do ciclo da
encarnação. Comparo as fases do homem com o ciclo das encarnações, para provar
que a teoria da reencarnação é uma interpretação errada dos antigos
ensinamentos biológicos.
Ciência fase de encarnação
Vontade dos pais fase angélica da criança
Gestação da criança fase
mineral
Infância fase vegetativa
Adolescência
fase humana primária
Juventude fase humana em aprendizagem
Maturidade fase homem máximo
Pré
velhice início do retorno (desaprendizagem)
Velhice fase vegetativa
Morte fase mineral
Pós
morte fase angélica
Comentário 2:
Comparação das teorias.
A teoria da evolução diz que de
uma célula formada aleatoriamente, evoluíram todos os seres vivos. Darwin não
conhecia cromossomos, nem genética, pois foram descobertos pelo padre Gregor
Mendel, contemporâneo de Darwin. Analisando as primeiras células.
1- Surgiram células sem
DNA?
2- Surgiram células com
mesmo DNA?
3- Surgiram células com
DNA’s diferentes?
Caso 1- Segundo o que se sabe hoje, uma célula sem DNA é
incompleta, e não pode ser chamada de célula.
Caso 2- A princípio o DNA se duplica sem se alterar, então
não haveria possibilidade de surgirem novas espécies.
Caso 3- O surgimento de diversos DNA’s completos só pode
ser considerado aleatório se estivesse acontecendo até os dias de hoje.
O
criacionismo fala do período que Deus criou os primeiros seres, e concluiu a
criação, daí em diante só teria a sustentação do que foi criado. Esta teoria me
parece mais adequada. E ela se mostra ainda mais adequada se se considerar os
gêneros, os cromossomos sexuais e as formas de reprodução. Tudo sempre da mesma
forma (por espécie), descaracterizando a aleatoriedade. Deus criou os seres
vivos cada qual segundo o DNA da espécie, e isto é válido até os dias de hoje,
pois não há reprodução entre espécies diferentes.
Qualquer abordagem leva ao criacionismo.
Para haver evolução ela deveria ocorrer sempre, até os dias de hoje, surgindo
novos seres, formas e gêneros aleatórios de acordo com o meio ambiente. Não se
ouve falar que isto ocorreu nos últimos 10 mil anos. Só se fala em extinção de
espécies.
A genética foi estudada por Mendel na época de Darwin (1836), mas não se
conhecia célula, nem cromossomo. Na época não existiam microscópios, e por isso
Darwin pensou em células iguais. Um erro que resultou nesta confusão. Pior é
que cientistas de hoje, por razões de crença, trabalham ao contrário da ciência
para provar a evolução.
Mesmo considerando a evolução das espécies, dizer que o homem vem de macacos é
piada. Porque não o inverso? O macaco ser uma degeneração do homem, já que se
encontra degeneração na natureza. Mesmo assim concluo que homem é homem, macaco
é macaco, mesmo que no princípio viveram juntos, cruzaram entre si, mas não reproduziram.
Comentário 3:
Minha teoria: ‘Teoria das grandezas divinas’.
Deus criou tudo. Do eterno e infinito surge o finito com
matéria e forma, dependente do tempo e do espaço. Deus criou, e sustenta tudo
com as mesmas leis, e faz da criação um moto contínuo em equilíbrio
indiferente. E Deus descansou. Este
pensamento só é possível num sistema monoteísta, pois a imutabilidade é a
perfeição de Deus. Nela não há movimento. Um sistema evolutivo não pode ser
sustentável, pois está em mudança contínua.
As grandezas divinas são conceitos identificados pelo homem,
mas que o homem não entende. Elas foram criadas no princípio como princípios, elas são: o espaço, o tempo, a matéria, e as leis
(fundamentos científicos). A fronteira do universo é determinada pela auto atração da
matéria em equilíbrio, cujo domínio define o espaço e o tempo, onde não há nada
de matéria só espaço intra atômico. O nada material é espírito, e a atração é o amor. O universo
material está imerso (não unido) no todo espírito (não matéria), atraído pelo amor. Assim é
o infinito de Deus.
Como se percebe o universo?
O Sistema Solar é formado pelo Sol, e seus planetas, que se
equilibram por atração entre si no mesmo plano. É um sistema plano, assim todos
os sistemas estelares devem ser planos.
A nossa galáxia, Via Láctea, é formada por inúmeras
estrelas, e se caracteriza por um giro em espiral. Os sistemas estelares são
planos reversos que se atraem, e se rejeitam, e se equilibram. Quando há muita
atração, ficam em paralelo, e se fundem em um. No caso de rejeição giraram
sobre seus eixos, se equilibram, e se movem de forma reversa.
A galáxia tem uma forma espiral, quase plana, como uma
placa. O universo é um volume, e as galáxias são como placas reversas flutuando
neste volume em equilíbrio gravitacional. As galáxias e os sistemas não se
deslocam para uma direção no espaço, conforme se crê hoje. Todo o movimento é
causado pelo equilíbrio de gravidade entre si. O universo não tem forma nem
limites, é infinito, não infinito linear (de -∞ a +∞), mas infinito sem
limites. Um infinito de domínio de gradiente gravitacional. Crê-se que o
universo pulsa, mas não há variação de entalpia (expansão) ou entropia
(contração), então ele não pulsa. O que há são variações energéticas no
interior, e movimentos entre galáxias e sistemas, que flutuam porque estão
vivos. Dizer que o universo se expande e se contrai é como dizer
que o mar se expande e se contrai devido às marés.
A quantidade de galáxias deve ser fixa para que haja
equilíbrio. Por isso, se um sistema ou galáxia morre, sua energia é absorvida até que se
forme outra, mantendo-se a energia total. Uma estrela pode se expandir, e se
diluir no espaço em subprodutos da fricção atômica (partículas, Hidrogênio e
Hélio). Íons de Hidrogênio podem se unir formando Hélio, e ocupar 'vazios'
sideral. Mas não há vazios. Há vazios intra atômicos. Há pontos com maior ou com menor concentração de
átomos no espaço, e estão espalhados entre as galáxias. Pode haver átomo que
domine volume maior que a Terra! A teoria mais nova é
que o universo é ocupado por matéria escura, mas não é porque o espaço inter galáctico é
transparente, e permite ver a luz das estrelas a olho nu. A cor escura é o pano de fundo da fronteira do universo, que é como se o universo fosse embrulhado por
um papel preto. O preto é a cor do nada, é a cor dos espaços intra atômicos dos
átomos fronteiriços.
O universo tem dinâmica semelhante à da atmosfera terrestre, ou melhor, como na meteorologia, onde uma zona de alta pressão e outra de baixa flutuam, se tocam, criam frentes, mas não se compensam. No universo, pontos de maior densidade, quando comprimidos formam nuvens, e até novas estrelas. Uma galáxia sofre compressão dando um ‘buraco negro’. Não é um buraco, mas um 'furacão sideral' onde a galáxia muda sua forma de placa para tubo, canaliza sua energia para outra região do espaço com pressão menor, e ali forma nova galáxia. De fato foi um deslocamento espacial de massa.
O universo tem dinâmica semelhante à da atmosfera terrestre, ou melhor, como na meteorologia, onde uma zona de alta pressão e outra de baixa flutuam, se tocam, criam frentes, mas não se compensam. No universo, pontos de maior densidade, quando comprimidos formam nuvens, e até novas estrelas. Uma galáxia sofre compressão dando um ‘buraco negro’. Não é um buraco, mas um 'furacão sideral' onde a galáxia muda sua forma de placa para tubo, canaliza sua energia para outra região do espaço com pressão menor, e ali forma nova galáxia. De fato foi um deslocamento espacial de massa.
A CRIAÇÃO DA VIDA
Síntese: A criação da vida é a fusão de conhecimento
(matéria) com entendimento (espírito).
Comentário 1:
Ciência X religião.
Tudo o que existe tem vida, e a existência é prova de vida.
A vida é o ‘movimento’ do que existe. Ela é criada pelo poder infinito de Deus,
que lhe imprime leis, e lhe especifica segundo sua ciência (estas leis). O
movimento é dado pelo Espírito que vem de Deus, que cria e mantém a criação. As
leis específicas vêm da ciência de Deus. Viver é agir conforme a lei. A
criatura é a realidade, e sua origem é a Verdade, mas a realidade não é a
verdade, é uma imagem dela.
A criação tem dois lados a verdade e a realidade. A
primeira é inconsciente (infinita) e a segunda consciente (finita). A Verdade é
velada, e precisa ser querida para ser encontrada, vir à consciência, e se
tornar revelada. Ela pode ser encontrada na observação e estudo da criação, e
resulta em ciências (conhecimento humano). A Verdade é a ciência humana acrescida
da crença, pois a crença completa as ciências. As ciências dependem da fé para
que sejam reveladas, e há um conflito entre elas, pois uma quer o espaço da
outra. As ciências revelam, desmistificam, e reduzem o domínio da crença. Mas
quando as ciências se completarem, o que existirá será a crença revelada
(religião) com o nome de ciências. Por isso a religião é superior à ciência, porque
a ciência deriva da religião.
A Verdade e a realidade são comparáveis a um campo irrigado. Reservatório e tubulação são verdadeiros. A água da tubulação e as plantas formam a realidade, vida passageira e ilusão, que nascem, crescem e são colhidas. A pressão é
como um espírito que move a água. Deus dá pressão à água, faz a planta nascer
e crescer. O homem é como o adubo colocado na água que entra na tubulação, e não sabe para onde é levado. Assim é o homem, passa pela vida sem saber onde está,
e para onde vai. Desconhece a estrutura espiritual que o conduz, e vive cheio de vontade e
ilusão.
Comentário 2:
O Espaço e o Tempo.
Na linguagem da filosofia.
a) O conhecimento forma a matéria. A matéria é luz, volume,
forma e ciência. A luz torna visível. O volume dá o espaço. A forma dá a
aparência, que dá o belo. A ciência dá as características do ‘ser’.
b) A compreensão dá a existência do que conhece. A
existência é vida, consciência, tempo e ‘estar’.
c) Assim a união de compreensão e conhecimento cria, e tudo
passa a existir, ser visível e perceptível.
Na linguagem da religião.
Deus ama (compreende e conhece), e há uma união contínua de
compreensão (espírito) e conhecimento (ciência) que cria. A criação não é só de
matéria, mas também de espaço, tempo e vida (princípios). O espaço vem do
conhecimento, e é definido pela matéria, já o tempo e a vida vêm do espírito
que se move. O espírito é ‘nada’ (imaterial), o tempo é ‘zero’ (agora), quando
ele move o conhecimento (de tudo) há criação, surge o tempo e a vida de tudo.
Deus é infinito, e cria tudo agora, ou seja, antes de existir. Mas a matéria é
massa e trevas onde a luz demora em penetrar. E esta demora gera o tempo.
No homem, esta demora em se perceber a si, é um tempo que
Deus dá para que ele se perceba, e escolha o modo de viver (comportamento).
Quando todos os homens escolherem o que é certo se purificará a criação.
Enquanto isso esta demora testemunha a existência de Deus.
Comentário 3:
A Realidade, a Verdade e o Conhecimento.
O ato de criar tem dois lados, a realidade (estar) e a
verdade (ser). A realidade não é a verdade e vice-versa. A realidade é a criação,
e se compõe de tudo que se move. É movimento, mudança e vida. É de natureza
material, porque existe. Já a Verdade são as leis, os fundamentos, princípios,
fixos, eternos e imutáveis, sob as quais as coisas são criadas e mantidas. É o
que podemos chamar de ‘conhecimento’ de Deus, e é de natureza espiritual.
O ‘conhecimento humano’ é produto do estudo da natureza
pelo homem, que descobre as leis que governam a criação (o conhecimento de
Deus), e as classifica como física, química, biologia, matemática, engenharia,
medicina, etc. Mas o conhecimento humano é formado de partes do conhecimento
verdadeiro de Deus (Logos, ciência), e precisa se completar. Há muitas coisas
ainda desconhecidas do homem que precisam ser descobertas e estudadas.
Há quem acha que não há leis regendo a criação, e que nem
há criação, tudo é resultado de um processo aleatório, de reações sem ciência
nem controle. Mas há quem acha que as leis naturais testemunham Deus. Diz o
salmo 19:
‘Narram os céus a glória de Deus, e o firmamento anuncia a
obra de suas mãos. O dia ao outro transmite essa mensagem, e uma noite à outra
a repete. Não é uma língua nem são palavras, cujo sentido não se perceba’.
Comentário 4:
A Religião
Algumas pessoas acham que as ciências não dependem da fé,
mas a maioria das leis da criação (a verdade) é desconhecida, e a curiosidade
natural do homem, leva-o a querer explicá-las através do que vê (realidade), e
estuda. Começa com uma ideia, uma hipótese (teoria), que é uma crença que deve
ser provada. Durante um tempo estuda, pesquisa, testa, até prová-la. E o que
era crença passa a ser ciência. O conjunto destas ciências é o ‘conhecimento’
humano. Este conhecimento tem lacunas, que são preenchidas com novas teorias,
que seguirão o mesmo processo de descoberta. Entretanto, o homem é vaidoso, e
cria muitas teorias que não são provadas, e não passam de crença, falsa
ciências ou superstição.
Acho que a religião é o melhor meio de ligar a realidade à
verdade, e assim se descobrir as ciências das coisas. Esta ligação homem-Deus
depende da fé. O homem estuda e cria teorias, mas Deus dá as ideias, guia
através de revelações e descobertas, e explica o desconhecido. A revelação é
uma orientação intelectual dada pelo Espírito de Deus àquele que estuda com fé
e simplicidade (é o ‘eureca!’). A descoberta é uma doação de Deus, que tira a
cegueira do pesquisador (dá uma luz), e o conduz ao objeto encoberto. Mas para
isso acontecer é preciso crer em Deus. Os fundamentos científicos
conhecidos são da Idade Moderna, e foram obtidos assim, pois nesta época não
havia universidades e laboratórios, o que havia era fé e boa vontade do
interessado. Hoje em dia tornou-se difícil conciliar ciência humana e ciência
divina, devido ao preconceito de que religião é superstição para ignorante.
(Quer ignorância maior do que um preconceito?). O que não é verdade. A
compreensão religiosa depende do padrão intelectual do aprendiz. Se o aprendiz
é ignorante sua religião será ignorante, pois ele a entenderá dentro de sua
capacidade. Se ele for sábio, ela será sábia. Se ele for bem formado ela será
ciência. Se ele for mau ela será usada para o mal. Porque religião é a ciência
do que ainda não foi descoberto. O conhecimento total é a soma das ciências do
homem mais a ciência da religião. O conhecimento total tem mais de religião do que de
ciências acadêmicas, pois ele é uma característica de Deus. Se Deus é infinito, o
conhecimento também é, e isso o torna impossível ao homem, e se torna uma ilusão.
Existem muitos tipos de religiões (melhor dizendo: de
crenças) assim como existem muitas especialidades no conhecimento humano. Isto é justo, pois a religião é para todos. Deus é
justo, democrático e libertador, e dá chance a todos de procurar uma religião
que se adeque ao seu conhecimento e capacidade. A função da religião é ensinar
a procurar a origem e o destino das coisas boas até alcançar a verdade, que é
Deus. Se a religião se apoiar em superstições e ritos, ela passa a ser crença,
mas há quem precisa, aceita e gosta da crença, pelo seu valor social. E quem
ignora estas coisas se torna ignorante, mesmo que seja mestre em ciências
acadêmicas.
Comentário 5:
A Torre do Conhecimento
Na medida em que as ciências humanas avançam, a religião
recua. Porque Deus revela suas leis, e quer que o homem seja conhecedor da
verdade. O avanço das ciências dependem das revelações de Deus.
Se definirmos a verdade como sendo o conhecimento completo
(tudo do todo), a especialização afasta o homem da Verdade, pois a
especialização é o tudo da parte, e não o tudo do todo. Isto é um paradoxo,
pois o homem quer chegar à Verdade pelo conhecimento. E este caminho o afasta da
verdade, porque aumentando o conhecimento surge a necessidade de se especializar,
e assim se perde a visão do todo.
Este paradoxo lembra a lenda da ‘Torre de Babel’, onde no
início da construção os construtores falavam a mesma língua, ao atingir a
metade da obra falavam línguas diferentes, e não se entendiam mais. Não
conseguiram se entender, e não concluíram a obra.
Por exemplo. Na biologia se estuda a árvore, especializa-se
na folha, e quando chegar na fotossíntese não se estuda mais biologia, mas
química. Sai da forma para a função. A forma vem da criação (conhecimento ou
ciência), e a função é sustentação (vida e espírito). O que é físico é
compreensível e possível de estudar, mas a vida é incompreensível, metafísica,
e vem de Deus. A fotossíntese é o último capítulo para quem estuda a árvore.
Mas quem estuda a criação (por Deus), a fotossíntese é o primeiro capítulo, o
princípio (a vida), pois Deus poderia ter dito que ‘Toda árvore terá
fotossíntese e dela obterá a vida’.
Então as coisas têm duplo sentido (ou pontos de vista), um
material, físico, científico, de baixo para cima (análise), e outro espiritual,
religioso, de princípios, de cima para baixo (síntese). Se quisermos a verdade,
devemos estudar os dois sentidos. Algumas pessoas acham que a vida é Deus na
criatura, porque a vida é espiritual, mas ela é dom de Deus.
A este paradigma chamei de ‘torre do conhecimento’, mistura
de Torre de Babel com árvore do conhecimento no Jardim do Éden. Ambas tratam da
confusão humana. Mas a árvore da vida (saber o que é a vida) tem proteção
contra o homem.
Comentário 6:
A Verdade da criação do homem através da análise e da
síntese.
Exemplo.
Observando a natureza o homem criou a história natural, que
virou as ciências de hoje.
A física, em particular a mecânica, que pode ser:
Estática: estudo das forças
potenciais e inertes.
Cinemática: estudo dos movimentos (sem
matéria).
Dinâmica: estudo das forças e
movimentos no corpo real.
Comparando-se a mecânica ao homem, temos em comum que:
A força estática é um
corpo humano potencial, mas inerte.
Os movimentos virtuais
indicam que o corpo pode se mover.
A dinâmica é o corpo
se movendo por vontade e com vida.
O corpo é potência, capaz de grandes exercícios. Está no
campo material, mas a ‘ideia de se exercitar’ não é material, é metafísico e
desconhecido, sem ciência, é espírito, que atuando sobre o corpo inerte faz com
que ele tenha vontade, vida, e se mova segundo esse espírito. O homem completo,
com vida, é a alma. Segundo a Bíblia, o corpo do homem inerte, recebeu um sopro
do Espírito de Deus, toma fôlego, torna-se um ser vivo, uma alma vivente.
Conclui-se que ciências e Bíblia falam a mesma linguagem, a lógica.
Continuando a explanação. O que dá vida, faz o corpo se
‘mover’ e respirar? De onde vem? O movimento nas plantas, animais, minerais,
nos átomos e no homem é algo único, é vida, motivo da existência. A vida é a
síntese da criação, que procuramos. O princípio de ‘viver’, o sopro da vida é
imaterial, não pertence ao mundo físico, é metafísico ou espiritual. Sua origem
não é científica, e a religião chama esta origem de Deus (a vida é dom de Deus,
ela é ideia de Deus), que cria, e mantém vivo as criaturas.
Comentário 7:
Deus e a criação.
A potência (poder) de Deus é o seu conhecimento (ciência,
palavra, logos). A dinâmica é ação do espírito em Santidade. Criação é ação com
ciência. Como estes atributos de Deus são eternos, a criação se dá a cada
instante como sustentação das leis existentes, na livre ação de Deus (sua ideia
e vontade). A sustentação (providência e procriação) é o Espírito Santo, e
'agora' é o tempo na eternidade que se pode existir, fora do ‘agora’ é passado
ou futuro.
Deus disse a Moisés no Monte Sinai ‘EU SOU’ no sentido presente
eterno do agora, poderia ser EU ESTOU SENDO, num tempo que não para de ser
‘agora’. Deus criou tudo num piscar de luz. Quando disse ‘haja luz’, criou o
tempo, e passou a contar os dias. Para nossa instrução a Bíblia relata a
criação em sete dias, não para ensinar a criação, pois isso o homem nunca saberá,
mas para ensinar a paciência, que cada coisa tem seu tempo, e ordem de existir
conforme a ideia e vontade de Deus.
Comentário 8
Os dois caminhos psicológicos: liberdade e escravidão.
Durante a vida se recebe muitos impulsos de vontade, aos
quais se deve resistir até que passem (duram só 30 segundos). Eles se repetirão
noutros dias, mas se resisti-los por três vezes, eles não voltarão mais. Lembra-se
que Jesus foi tentado no deserto por três vezes, ele resistiu, e venceu. Mas a
vontade que não é resistida se repete, e escraviza a pessoa. Uma vez livre de
uma vontade, para trazê-la de volta basta executá-la uma vez.
Negando os impulsos de vontade que se apresentam, viver-se-á
em negação à realidade, e descobrirá o caminho em direção à liberdade
verdadeira e paz, que levam ao Reino. A virtude deste caminho é a humildade,
pois ela elimina os desejos fúteis do homem que vêm pelo espírito do mundo,
como inveja, orgulho e mídia.
O caminho largo é atraente com muitas ‘coisas’ que trazem
vontades, que dão ‘ideias’. O caminho estreito é um atalho que sai do caminho
largo, e é imperceptível ao ocupado em coisas. Escolha o caminho que quiser,
siga-o com atenção, e encontrará o seu caminho ‘estreito’.
Comentário 9:
Definições de Realidade e Verdade.
Realidade é o movimento da vida (ocupação) no dia a dia.
Neste caso o homem estará preso a uma rede de relacionamentos, transformando-o
num dos nós da rede, estático e amarrado. Ele também será como um barco com muitas
âncoras, e cada relacionamento é uma âncora atirada ao fundo, prendendo-o e
deixando imobilizado. A realidade é falsa, e o balanço da rede e do barco faz o
homem pensar que ele está em movimento. Quem passa é o vento ou as ondas, mas
ele está preso naquele ponto.
Verdade é o autocontrole da vida, ou o cumprimento das leis
(de Deus e do homem). Neste caso o homem pode ser comparado a um carro, e a
verdade ao freio do carro que o permite governar o carro evitando os
'acidentes' de percurso, e seguir o caminho que se deve seguir, freando e
desviando até chegar ao fim. Neste caso a estrada está parada e o carro se
move.
A realidade que parece solta e livre, com muitas opções, é
imobilizadora, e a verdade que parece imobilizadora porque só há uma, é
libertadora.
link com o diagrama da 'criação'.
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